quinta-feira, 5 de julho de 2012

Prazer, América! Eu sou o Corinthians!

Uma quarta atípica para a América, em especial para os brasileiros. Nos bares, padocas, no trabalho, no trânsito, no metrô, em qualquer lugar o único assunto que pairava era a grande final da Libertadores entre Corinthians x Boca. O relógio parecia querer impedir que as 21:50 chegassem. Mas nem o tempo pôde impedir o feito inédito - e épico por que não? - que estaria por vir.

Quarta, Libertadores e Corinthians. O que poderia sair fora do script? O Boca, tradicional rival argentino, dono de 6 taças e fama de carrasco de brasileiros vir até o Pacaembu e devolver com juros e correção a surpresa que levaram aos 40 do segundo tempo no gol de Romarinho? Impossível.

Com esse Corinthians de Tite, sim, impossível. Impecável e incontestável. Esses são os dois grandes adjetivos da conquista inédita da Copa Libertadores. Invicto, o Timão foi extremamente regular e levou o perfeccionismo ao pé-da-letra como manda o professor. 

O sistema defensivo que beira a perfeição, a cadência e tranquilidade no toque de bola e a velocidade no contra-ataque são as marcas registradas de um time humilde, voluntarioso e guerreiro. Tudo conspirou a favor do trabalho e da justiça como Tite comandou o grupo até o titulo.

Nem o primeiro tempo fraco de nulas oportunidades ofensivas tiraram a calma e mudaram o curso de algo que estava escrito nas estrelas. A mítica Libertadores 2012 derruba o Paulistão de 77 com dois gols do predestinado Emerson Sheik. Tricampeão brasileiro consecutivo, sendo o último deles já pelo Timão, Sheik chamou a responsabilidade e brilhou contra Santos e Boca. 

Os argentinos não viram a cor da bola. Acuados, procuravam um erro da melhor defesa do Brasil. Cássio foi um mero expectador. Quando exigido, limitou-se a praticar defesas simples, pontuais. Pudera, aquela contra o Vasco cara-a-cara com Diego Souza já valeu por todo o torneio. Talvez ali o destino tenha dado uma pista de quem seria o campeão.

Impecável, incontestável, justo. O Corinthians entra para a galeria dos campeões da Libertadores com a competência e aplausos de todos não somente pela invencibilidade, mas pela forma como respeitou o torneio, os adversários e em nenhum momento traiu seu jeito de jogar.

Disciplina, marcação, voluntariedade. Tite moldou o Corinthians à Libertadores e deu aula à América de como se jogar futebol. 2012 foi só o começo.


Um comentário:

  1. Ola sou dono do blog O Timão !
    http://blogsobreocorinthians.blogspot.com.br/
    Estou aqui para propor uma parceria entre nossos blogs! por favor me responda por email : danilo.ssouza7@gmail.com

    ResponderExcluir